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É possível viajar no tempo?
Responder a essa pergunta é moleza. É claro que se pode viajar no tempo – estamos fazendo isso neste momento. Repare que, ao ler esta frase, a leitura do começo do parágrafo já ficou para trás – é passado. Então, ao que tudo indica, estamos eternamente nesta viagem, partindo do passado rumo ao futuro.A pergunta a ser formulada então é: podemos viajar no tempo sem atravessar todos os instantes entre um dado momento e outro? Ou, melhor ainda: será que poderemos pegar atalhos no tempo?
Túneis no tempo
Quando Einstein começou a brincar com o tempo e o espaço, em 1905, ele descobriu que eles não são iguais para todo mundo. Cada um tem o próprio tempo e o próprio espaço, configurado pelas distorções gravitacionais locais e pela velocidade do referencial. Exemplo disso é a luz do Sol: mesmo que você a veja em um determinado instante, ela foi emitida à 8 minutos antes.Einstein descobriu que, quanto mais rápido você viaja, mais devagar o tempo passa para você – ou, se preferir, mais depressa o tempo passa para todo o resto.
Tá aí o primeiro atalho pelo tempo. Para acelerar em direção ao futuro, basta andar em altíssima velocidade. Vamos supor que você viaje rumo a Plutão numa espaçonave que voe a 80% da velocidade da luz. Esse planeta anão fica mais ou menos a 5 horas-luz da Terra (o que quer dizer que a luz leva 5 horas para fazer o trajeto). À velocidade estipulada, para o controle da missão, aqui na Terra, a viagem seria concluída 6 horas e 15 minutos depois da partida. Entretanto, para você, a bordo da nave, teriam se passado apenas 3 horas e 45 minutos. O fenômeno se repetiria na volta, e, ao desembarcar, você teria envelhecido apenas 7 horas e 30 minutos, enquanto todo mundo por aqui teria vivido 12 horas e 30 minutos. Na prática, você teria avançado 5 horas em direção ao futuro. Moral da história: para viajar ao futuro, basta correr muito.
Fonte: SuperInteressante