[MATÉRIA] De Cacá a Kaká

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Muito antes de brilhar nos palcos da Europa, levantar a Bola de Ouro ou ser chamado de "galã do futebol", Ricardo Izecson dos Santos Leite era apenas o Cacá. Sim, esse era o apelido que carregava nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube. E foi ali, entre os campos de terra e os treinos puxados de Cotia, que começou a jornada de um dos maiores ídolos que já vestiram o manto tricolor.

Um talento tímido, mas diferente

Na base do São Paulo, muitos já viam algo especial naquele garoto de passos leves e cabeça baixa. Ele não era o mais forte, o mais rápido ou o mais falastrão. Mas quando a bola parava nos pés de Caçapa, tudo parecia mais simples. A visão de jogo, os toques sutis e a frieza de um veterano contrastavam com seu rosto de menino.

Foi ali que os treinadores perceberam: estavam diante de algo raro. E como a metamorfose de um jogador é quase poética, Caçapa deixaria esse nome no passado. Surgia, então, Kaká.

2001: a explosão no Morumbi

A estreia no profissional veio em 2001, quando o São Paulo enfrentava o Botafogo-SP. O Tricolor perdia por 1 a 0 quando o técnico decidiu lançar o moleque em campo. Em poucos minutos, Kaká mudou o jogo. Fez dois gols e virou o placar. Quem viu aquele jogo ao vivo sabia: aquele não era um jogador comum. O Morumbi havia testemunhado o nascimento de uma estrela.

Estilo, fé e talento

Além do talento indiscutível, Kaká chamava atenção pelo jeito reservado, pela fé inabalável e pela postura profissional. Num mundo onde o ego muitas vezes fala mais alto que a bola, ele seguia o caminho inverso — humilde, centrado e sempre com um sorriso tímido no rosto.

Antes do mundo conhecê-lo, o São Paulo o moldou

Antes de ser idolatrado no Milan, antes de brilhar na Seleção Brasileira e até mesmo antes do Real Madrid abrir os cofres, foi o São Paulo que lapidou o diamante. Foi no CT da Barra Funda que o menino virou homem. E foi no Morumbi que Kaká aprendeu a jogar com o coração.


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Se você é fã raiz e lembra do Kaká com a camisa tricolor antes da fama mundial, comenta aí: qual é sua lembrança favorita dele no São Paulo?

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Entao é isso pessoal, espero que gostem da matéria ;D
 

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