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Adobe Flash
Uma das maiores contribuições do Flash foi na área dos jogos online. Afinal, qualquer pessoa com conexão à internet, poderia aproveitar. Isso resultou em uma explosão de jogos gratuitos hospedados em sites como Miniclip, Newgrounds, Armor Games e Kongregate. Milhares de crianças e adolescentes passaram horas explorando essas plataformas, conhecendo títulos icônicos que se tornaram parte da cultura digital da época.

Uma era onde não se precisava de consoles ou computadores poderosos, apenas de um navegador e dificilmente do plugin do Flash instalado. Apesar de sua popularidade, o Flash começou a enfrentar problemas conforme os tempos passavam. A chegada do HTML5, oferecendo desempenho superior e maior segurança, começou a torná-lo obsoleto. Além disso, o Flash foi alvo de inúmeras críticas por falhas de segurança e pelo alto consumo de recursos, o que o tornava inviável para dispositivos móveis.

Então, em 2017, a Adobe anunciou oficialmente que descontinuaria a plataforma, um baque para a comunidade, e foi iniciado uma corrida contra o tempo, visitando resquícios, métodos, formas para se salvar do endgame que se aproximava, até então somente na data: 31 de dezembro de 2020, o suporte foi encerrado definitivamente. Com isso, muitos jogos e animações foram perdidos, mas mesmo assim, existe uma parcela da comunidade que correu para manter lembranças, memorias, tudo que podia para salvar o que já foi de forma significativa, um lugar para trazer aquela sensação de nostalgia, tranquilidade, onde não existia nenhuma preocupação, apenas em que o tempo passasse devagar.


Flashpoint
E então, quando as luzes se apagaram e o silêncio tomou conta dos corredores digitais, surgiu um farol na escuridão. Flashpoint não era apenas um projeto, era um refúgio, um memorial construído com suor e determinação, como se tivéssemos nos recusado a crescer. Imagine voltar àquele antigo lugar que você sempre, frequentemente, estava, mas ao entrar. Aquele burburinho que era presente, se calou, tudo aquilo que um dia foi projetada para sua felicidade se torna, em sua mente, como ecos de um tempo inalcançável.
Como se um lobby ainda vazio, lhe entregasse uma esperança como "Eu não estou sozinho"...


Hoje, Flashpoint é um portal para o passado. Quem entra ali não busca gráficos de última geração, não espera conectividade online, nem mesmo inovação. O que se busca ali é o sentimento. A nostalgia de passar por cada jogo e se imaginar novamente, mais novo quando, há uma década, fazia as tardes passarem voando, o instante em que tudo volta a ser como era antes.
Sabemos que não podemos morar lá para sempre…
Podemos visitar, podemos relembrar, mas o tempo continua sua corrida. O Flash se foi, assim como a infância, e tudo que nos resta é carregar um pedaço dela conosco, sabendo que, em algum canto da internet, um memorial ainda resiste, como um último farol iluminando as memórias de uma geração.
E nunca, de forma alguma, devemos mexer em nossas lembranças que tanto amamos, uma vez que retornamos para um lugar com tanto apego as lembranças, podemos se frustrar com as mudanças e diferenças que o tempo possa nos proporcionar…
Os resquícios que possuímos desses momentos são o motivo de sermos tão apegados a elas, não estrague tudo querendo reviver, e se decepcionar com suas expectativas.
Eu sou a Zack cause Caos, Final Boss da Gamer,
e muito obrigada por ler minha matéria.
E nunca, de forma alguma, devemos mexer em nossas lembranças que tanto amamos, uma vez que retornamos para um lugar com tanto apego as lembranças, podemos se frustrar com as mudanças e diferenças que o tempo possa nos proporcionar…
Os resquícios que possuímos desses momentos são o motivo de sermos tão apegados a elas, não estrague tudo querendo reviver, e se decepcionar com suas expectativas.
Eu sou a Zack cause Caos, Final Boss da Gamer,
e muito obrigada por ler minha matéria.

