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AndreezinBR

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Heterofobia não existe.

A maioria das respostas de pessoas que acham o contrario dessa afirmação fariam relação a uma postura de Jean Wyllys diante de Jair Bolsonaro.

O deputado diz ter sido “discriminado” por Jean Wyllys (Psol-RJ), que se recusou a sentar ao seu lado em avião; mas, na verdade, “discriminação contra heterossexuais” é uma completa falácia

Em mais um episódio polêmico, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ofendeu novamente um de seus maiores desafetos na Câmara, o também deputado Jean Wyllys (Psol-RJ). Em vídeo postado ontem (7) no Facebook, Bolsonaro aparece entrando em um avião que iria do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para Brasília. Wyllys está sentado na poltrona vizinha e, ao se dar conta da coincidência, retira-se do local.

Nesse momento, em evidente tom de deboche, Bolsonaro – conhecido também por fazer apologia ao estupro – diz se sentir “discriminado”. “Surpreendentemente, em clara demonstração de intolerância, preconceito, discriminação e heterofobia o deputado Jean Wyllys levantou-se e acomodou-se em outro assento”, escreveu nas redes sociais. O post havia sido curtido por mais de 77 mil pessoas e compartilhado mais de 26 mil vezes até o fechamento dessa reportagem.

O deputado não é o único a pregar a existência da tal “heterofobia”. Seu colega Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atual presidente da Câmara, conseguiu ir além e criou, em 2010, um projeto de lei (nº 7382/2010) que criminaliza “a discriminação contra heterossexuais”.

Ambos os parlamentares se utilizam do “conceito” com tanta assertividade que certamente não sabem – ou talvez ignoram – o que está por trás dele. “Falar em ‘heterofobia’ é a mesma coisa que falar em ‘racismo ao contrário’. Quando a gente qualifica a homofobia, o racismo, o machismo, tentamos jogar luz sobre o processo histórico de subalternização e hierarquização de privilégios. Tentamos jogar luz sobre setores que historicamente foram privilegiados em detrimento de outros. Nesse sentido, a heterossexualidade é hegemonicamente aceita e privilegiada. A sociedade se organiza em torno dela”, explica o ativista LGBT Vinicius Alves.

Em outras palavras, Alves coloca que, na sociedade brasileira, a exemplo de diversas outras, o “normal” é ser heterossexual. Por isso, não há sentido em discutir o preconceito contra pessoas que, aos olhos dos demais, obedecem aos padrões pré-estabelecidos. “O termo ‘heterofobia’ é tão desconexo da realidade material da vida das pessoas quanto falar que existe um processo de discriminação conta os colonizadores, contra os brancos, contra os setores que sempre oprimiram. Não há contexto histórico que justifique a ideia de ‘heterofobia’. Os héteros é que representam o desnível, o que pesa mais na balança”, adiciona.

“A postura do Jean foi mais que acertada, eu faria o mesmo”, afirma o ativista. “A reação não é porque Bolsonaro é heterossexual, mas pelo que ele representa em termos morais, de valores. Ninguém é obrigado a ficar do lado de um fascista, de alguém que defende a ditadura militar – regime que violou direitos e torturou pessoas”.

Mais uma prova de que a ideia de “heterofobia” é uma falácia é o fato de que não há informações de pessoas heterossexuais agredidas ou mortas por conta de sua orientação sexual. Enquanto isso, segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2013, 313 homicídios foram cometidos contra LGBTs por esse motivo no Brasil – dentre os assassinados, 124 eram homossexuais. Isso porque os casos de LGBTfobia são subnotificados, ou seja, esse número, na realidade, deve ser ainda maior. “Não existem registros de violações de direitos de heterossexuais, enquanto os homossexuais morrem todos os dias”, reitera Alves.

Também na terça-feira, em sua fanpage, Jean Wyllys rebateu as declarações de Bolsonaro. “Lamento que, neste Dia do Jornalista, o jornalixo dê o tom, abrindo espaço para que escroques piores que Ademar de Barros mintam sobre os motivos de suas vítimas se recusarem a estar ao seu lado”, assinalou.

Este tópico foi criado para responder um dos comentários neste tópico.
 
Credo magina meu filho nasce hetero? meu deus esses heteros ae sinto pena deles.
 
Se meu filho nascer hetero eu bato nele até virar homossexual.

Enviado de meu ASUS_Z00YD usando Tapatalk
 
Bem... Já me esclareci no tópico original em questão. Vou até fazer um "autoquote" pra trazer a opinião pra cá:

Uma coisa interessante na sátira - na verdade, duas:
1º- [...]que vá ser hétero em outro lugar.
2º- Essa coisa de hétero é doença!!!

Quanto ao primeiro ponto, e o direito pleno garantido pelo conceito democrático de 'Liberdade de Ir e Vir'?
Quanto ao segundo, até onde sei há uma série de pré-requisitos (todos científicos) para se classificar algo como 'doença'...

Como disse o JJ, qualquer coisa denegrindo ou segregando por uma determinada característica é, sim, uma "[insira característica aqui]fobia".

E agora vai acontecer o que eu já previa há tempos, mas vou CONTRA o [member=JessicaJones] e afimar que HÁ, SIM, "brancofobia" e "heterofobia", assim como outras 'fobias' que afetem a pessoas que nós, brasileiros, consideramos como maiorias dominantes.
Claro que isso depende bem mais de situações e locais mais específicos (nos países nórdicos é praticamente impossível uma "brancofobia", mas e em determinados países da África? Cumprica, né tiu?!? Ou nas Filipinas - onde o transexualismo é até, de certo modo, enaltecido por motivos culturais?); mas que existe, existe!


Ééééé... O mundo não é puro 'preto-no-branco' (pun not intented), tem um trocilhão de cores por aí! ~_~'
Sim! Concordo com o [member=JessicaJones] que NO BRASIL não dá pra caracterizar a 'heterofobia'. Não facilmente (dentro de uma boate gay como as de Campinas o bicho pega que eu já vi)...
Mas também não dá pra ser simplesmente absolutista, pois - como no próprio caso da boate gay que acabo de citar - o "poder" pode estar concentrado em mãos "menos tradicionais", e aí a situação se inverte sim!
 
Xeretinha disse:
Bem... Já me esclareci no tópico original em questão. Vou até fazer um "autoquote" pra trazer a opinião pra cá:


Sim! Concordo com o [member=JessicaJones] que NO BRASIL não dá pra caracterizar a 'heterofobia'. Não facilmente (dentro de uma boate gay como as de Campinas o bicho pega que eu já vi)...
Mas também não dá pra ser simplesmente absolutista, pois - como no próprio caso da boate gay que acabo de citar - o "poder" pode estar concentrado em mãos "menos tradicionais", e aí a situação se inverte sim!

dentro de uma boate gay como as de Campinas o bicho pega que eu já vi
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk :yaomingface:
 
FantasyGS disse:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk :yaomingface:
Tu ri porque não sabe a logística de pegar mulher em boate gay!

Pensa comigo: TODA mulher tem amigo gay. Invariavelmente esse amigo consegue convencer alguma(s) amiga(s) pra conhecerem baladas gays - isso quando as próprias amigas não se oferecem pra conhecer por pura curiosidade (ou até pra se safar do tanto de macho babão em cima delas nas boates normais).

Chegando lá a coisa esquenta - pois até por questões de "proporção" e autoconhecimento, gays são mais sexualizados e menos "seletivos" (sendo que há uma média de 1 gay a cada 100 habitantes, não é lá muito fácil encontrar outro gay pra se enroscar).
Aí a mulherada fica vendo isso e começa a sentir vontade. E não tem muitos gays que aceitem/gostem de ficar com mulheres...

Logo? Sobra pro um ou dois héteros pingados que houverem por alí!


E mano, vou te dizer: gay não costuma ter muita amiga feia E burra não, viu? :fuckyeah:
 
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