Ola pessoinhas do forum bem hoje eu to sem nada pra dizer ;-; sem nada para alegrar a noite de voces bem esse historia ta meio desorganizada nao reparem! bem e so isso memo flw p 6! Musica para animar a sua noite! https://www.youtube.com/watch?v=2Oo8QzDHimQ ai ai tenho boas lembraças dessa musica .-. sempre que minha escola entrava em greve ou ferias ou ate mesmo nao tinha aula eu sempre andava com uma caxinha de som ai eu tocava essa musica musica para ler enquanto escuta! ou escutar enquanto le! https://www.youtube.com/watch?v=TMPW5n-vreo Minha namorada range os dentes durante a noite. Grande coisa, você deve estar pensando. "Posso ouvir meu irmão roncando do quarto dele lá no final do corredor; Minha mãe me acorda tossindo todas as noites; Meu namorado deixa a roupa de cama suada sempre". Querendo dizer que existem coisas muito piores do que ranger os dentes a noite. "Se você a ama, vai superar isso." "Por Deus, Amy!" Eu gritei uma noite, virado de costas para ela como sempre fico, "Não consigo mais conviver com isso!" O ranger parou. Para ser honesto, não era só isso. Sabe quando você começa a antipatizar com alguém, quando cada coisinha que fazem começa a ficar extremamente irritante? Uma vez li em um artigo que o motivo para relacionamentos acabarem é que as coisas que você achava fofas e sedutoras no começo do namoro começam a se tornar irritantes assim que as primeiras faíscas da paixão vão se apagando. Aquelas pequenas peculiaridades que você adorava? Agora são constrangedoras, ou desesperantes ou irritantes. É assim que as coisas ficaram entre Amy e eu. Ela era tão quieta. Eu gostava disso nela;era bom estar com alguém que não sentia necessidade em manter conversações inúteis ou preencher o silêncio com fofocas. Me lembro de falar para meus amigos como ela era realista, sem falsidades. Agora, quando discutíamos (ou na verdade, eu discutia), ela só ficava lá parada, lábios comprimidos, recusando-se a falar uma palavra se quer. Nunca soube o que é que estava a incomodando, mas o que ficava claro era que, não importasse o que eu fizesse, não ajudaria a melhorar. Sempre que eu tentava perguntar, ela só me encarava, olhos arregalados, maxilar apertado, dentes rangendo. Quando começamos a sair, ela era quieta, claro, mas quando falava eu me lembrava o porquê a adorava tanto. Era muito engraçada. Via o mundo como ninguém que conheço ou conhecerei. Ela conseguia me fazer gargalhar com nada mais que um sussurro, uma frase sarcástica. Íamos a peças de teatro, galerias de arte, e quando eu menos esperava, ela lançava um comentário irônico na hora mais inapropriada, e eu acabava rindo e roncando tão alto que perturbava os demais na nossa volta. A vida era boa, isso que quero dizer. Éramos próximos. Inseparáveis. Mas com o passar dos tempos, ela se tornou mais e mais silenciosa. Seu charme Seu charme foi se desmanchando por causa da pressão, um peso que estava acabando com ela. Suas bochechas empalideceram, o cabelo começou a ficar mais fino. Fiquei muito preocupado, pirando e tentando entender o que estava acontecendo com a minha garota maravilhosa. Quando eu segurava suas mãos e implorava para falar, ela apenas sacudia a cabeça, dizendo que estava bem, que tudo estava bem. Em uma noite, ela veio para casa, uma chama de medo em seus olhos e uma energia eletrizante. Seus cabelos estavam despenteados e emaranhados, e chegou no apartamento gritando e chorando. Terro total. Era como se algo dentro dela tivesse quebrado, explodindo em histeria legítima. Cuspia apenas fragmentos de palavras, arranhando os próprios braços, arrancando os cabelos em chumaços. A pele de seus braços estava em carne viva. A coisa alienígena do qual ela estava fugindo era desconhecida para mim, mas o seu medo foi o suficiente para despertar um pavor muito primitivo em mim que senti até em meus ossos. Conseguia me sentir ficando pálido, e tentando pensar em algo que pudesse fazer para ajudá-la. Em vão, tentei conversar com ela e perguntar o que em nome de Deus estava acontecendo, mas ela simplesmente me ignorava, correndo pelo apartamento para fechar as cortinas de todas janelas e trancar todas as portas, soluçando o tempo todo de um jeito que me apavorava. Parado de pé como uma estátua, eu a observei correndo para lá e para cá, sua cabeça girando de uma lado para o outro interruptamente para ver se algo estava atrás dela. Depois de nos trancar dentro do quarto, desabou em lágrimas, de costas para a cabeceira da cama. Durante toda noite tentei perguntar qual era o problema, tentando arrancar algum tipo de informação dela, em vão. Não me falava nada. Quando mencionei que ligaria para a polícia, sacudiu a cabeça violentamente, resmungando, sons de pânico escapando entre seus lábios. Isto estava fora de cogitação. Algo de muito, muito errado estava acontecendo com Amy, e eu não conseguia ajudá-la. Na noite seguinte foi quando o ranger de dentes começou. Nos meses seguintes, aquela noite ficava presa na nossa memória, pesando toneladas. Por semanas tentei dialogar com ela, e quando isso não ajudou, tentei descobrir por conta própria. Que tipo de trauma poderia ter aquele impacto? Secretamente, conversei com amigos dela, chequei seus e-mails e o histórico de seu notebook. Mas era como se nada tivesse acontecido. Amy estava fingindo bem, e depois de semanas sem outro incidente, percebi que eu também não tinha outra opção a não ser seguir em frente, também. E toda noite seus dentes rangiam, me mantendo acordado. Cada dia ela falava menos e menos, murchando cada vez mais. Nosso relacionamento estava se despedaçando. "Por Deus, Amy!" Eu gritei uma noite, virado de costas para ela como sempre fico, "Não consigo mais conviver com isso!" O ranger parou. Depois de um segundo de alívio, ouvi um tintilar alto. E outro. E outro. "Mas que porra...?" Resmunguei, me virando totalmente sonolento. A boca de Amy estava aberta. Mais aberta do que qualquer boca humana poderia ficar. A cada poucos segundos, os dentes se fechavam e depois abriam de novo, mordendo o ar. Seus lábios estavam repuxados para trás de um jeito animalístico, uma expressão inumana com os olhos arregalados. Suor estava emplastado em sua franja, grudenta e fina. Ao meu lado, todo seu corpo começou a tremer. Eu conseguia ver o desespero completo e insano em seus olhos, inclusive via até meu reflexo em choque no reflexo. Quando nossos olhares se conectaram, um som baixo escapou de sua garganta. Um som de súplica. Seu corpo se retorceu, as mãos agarrando-se nas cobertas. Os olhos ainda estavam olhando nos meus. Ela continuava a reproduzir aqueles sons horríveis com sua garganta, a mandíbula abrindo e fechando o tempo todo. Por um segundo, congelei. Minha mente estava em branco. Não conseguia entender o que eu estava vendo, então nem tentei. Não havia uma resposta lógica, não havia explicação. Apenas um medo desenfreado e instintivo. Então, me arrastei para fora da cama e corri porta afora. Peguei as chaves do meus carro e não olhei para trás. Quando eu estava no último lances de escada, um gemido longo ecoou por todo prédio, de um jeito tão alto que parecia impossível, o som mais triste que já ouvi. Eu estava chorando quando entrei no carro, e me recusei a olhar para o prédio enquanto dirigia para longe, todo meu corpo tremendo que mal conseguia manter a direção reta. Depois de uma hora dirigindo na rodovia, estacionei no acostamento e chorei. Quando a manhã chegou, parecia que tudo aquilo tinha sido somente um pesadelo. Tinha que ser, certo? Meu cérebro tentava me convencer que tudo aquilo tinha sido apenas um sonho causado pelo estresse, e que eu devia ter parecido um louco por ter saído do apartamento correndo no meio da madrugada. Eu iria voltar, pedir perdão para Amy e tudo ficaria bem. Mas parecia que aquele medo havia se instalado em meu estômago de certa forma que não sumia, um aviso proibido que eu não devia voltar para lá. Mas não. Eu precisava ser lógico. Eu devia me comprometer com um mundo que tudo fazia sentido, e como recusava acreditar no que tinha visto. Eu precisava voltar. Quando cheguei no apartamento, Amy tinha sumido. Não a vi desde então. Sua família está preocupada, os amigos não fazem ideia para onde ela possa ter ido - e eu não comentei nada sobre o incidente. Ontem a noite, acordei com meus dentes rangendo.
Se eu fala que fui no show do Alice Cooper no rock in rio e ouvi essa musica da lenda própria nego pira.