Olá Galera do Craftlandia
Hoje trago nesse tópico o assunto
sobre um plágio que aconteceu
e muitos desconhecem.
Max e os felinos foi escrito por Moacyr Scliare e lançado pela L&PM Editores em 1981 e traduzida para a língua Inglesa no ano de 1990, Max e os Felinos é composto por alguns contos. A história principal fala de um menino que foge da Alemanha nazista em um navio em direção ao Brasil. Após um naufrágio, o rapaz se salva em um bote junto com um jaguar. Na história, o jaguar é o símbolo da ditadura militar, um animal de difícil compreensão e que poderia ser violento a qualquer momento para saciar suas necessidades.
Moacyr Scliar reconheceu a semelhança de Life of Pi com sua obra, mas salientou que ganhou uma dedicatória do autor no prefácio e que não era uma pessoa “litigante”, não sentia-se inclinado a processá-lo. Por essa razão, dava o caso por encerrado. Há pouco tempo a discussão voltou a ganhar força com o lançamento do filme de Ang Lee, baseado na obra de Yann Martel sobre o suposto plágio. Porém, o escritor Moacyr Scliar negou que tenha sido plágio porque não houve cópia efetiva. Scliar contou os detalhes do caso neste vídeo promovido pela editora L&PM, em março de 2010.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jIQitu5oYWw
Sinopse Oficial de “Max e os Felinos”:
O alemão Max, um garoto sensível, cresceu sob a severidade de seu pai que sempre lhe incutiu medos e inseguranças. Envolve-se, mais tarde com Frida, esposa de um militar Nazista, o que faz que tenha que abandonar o país. Em meio a viagem de barco, é obrigado, graças a um naufrágio, a dividir o pequeno espaço de um barco com um imenso Jaguar, um felino que sempre lhe aterrorizou.
Para quem assitiu/leu “Life of Pi”, já deu para perceber a semelhança. Para quem ainda não, aí vai:
Sinopse Oficial de “As Aventuras de Pi”:
Uma família de um dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia, decide se mudar para o Canadá, viajando a bordo de um imenso cargueiro. Quando o navio naufraga, Pi consegue sobreviver em um barco salva-vidas. Perdido em meio ao oceano Pacífico, ele precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre-de-bengala chamado Richard Parker.
21 anos depois da publicação, foi jogado numa polêmica internacional que acrescentou à sua vitoriosa carreira um ingrediente a mais de celebridade. Num tempo em que os livros aparecem e somem rapidamente, Max e os felinos deve sua longa vida ao fato de agradar os seus leitores, de ser uma excelente história e de ser sistematicamente indicado por professores em escolas de todo Brasil como um exemplo de narrativa instigante e de alto valor literário. E muito deste “valor literário” se deve à inesquecível imagem de um homem e uma fera em um minúsculo barco no meio do oceano.
Tem muito mais para falar sobre esse assunto detalhadamente, mas optei por não deixar a matéria muito grande.
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