Pois é verdade! Na década de 1830, o molho era vendido como remédio, conhecido como “Extrato de Tomate Composto do Dr. Miles”. Mas o ketchup é muito mais antigo… Em 1690, era um molho picante de salmoura com peixe em conserva, mariscos e temperos, sem tomates, chamado ketsiap, que os chineses usavam para temperar peixes. Tornou-se popular e seu uso espalhou-se pela Malásia, adquirindo o nome de ketchop. No início do século 18, foi levado para a Inglaterra através de marinheiros ingleses. Lá, tentaram imitar a receita chinesa, mas obviamente faltavam muitos ingredientes. Então, utilizaram cogumelos, nozes e pepinos como substitutos e foi lhe dado o nome de ketchup. Antes de 1800, a receita não continha tomates, mais parecia um molho de soja, muito diferente de como hoje é conhecido. E você acredita que os tomates eram considerados venenosos? Muitas pessoas sequer experimentavam porque não eram mencionados na Bíblia. Foi preciso que um rico fazendeiro de New Jersey, Robert Gibbon Johnson, por volta de 1820, provasse que eram seguros... comendo uma cesta inteira deles. E o Ketchup, já com tomates, passou a ser considerado remédio pelos anos de 1830. Entretanto, tornou-se conhecido como base de molho de tomate em 1876, através do alemão Henry John Heinz (sim, o da marca Heinz). Tornou-se rapidamente popular nos Estados Unidos, um verdadeiro símbolo da cultura americana, ao ponto de assumir o slogan “You can’t eat without it” (tipo: “não dá para comer nada sem ele”). Hoje, o ketchup é feito com tomates, vinagre, xarope de milho, sal e outros aromatizantes naturais. Consumido em hambúrgueres, cachorros quentes, pizzas e até mesmo em batatas fritas. A imaginação quanto ao seu uso é muito pessoal, pois no Japão costumam colocá-lo em cima do arroz. Até deu-me vontade de comer um hamburguer com ketchup...
