CONCURSO Jornal CraftLandia - MELHOR CONTEÚDO

mizaEVIL · 20 Abril 2020

Ola queridos,

Bom, este concurso é para eleger o MELHOR CONTEÚDO feito por nossos JORNALISTAS.

Os trabalhos estão logo abaixo em SPOILERS, analisem caca um deles e após isso vá ate a parte superior do tópico e vote na ENQUETE para elegermos o melhor conteúdo.

Esperamos a participação de TODOS VOCÊS

CONTEÚDO DO Lynn

Antes eu sofria, agora eu sou fria: A psicologia das mudanças de comportamento dos jovens nas redes sociais.

Buenas
Sei que geralmente, geral mente e que vencedores: vencem dores!
Mas me diga você: atualmente, a tua mente atua, ou mente?
Bom, kkkk se você é uma daquelas pessoas que gosta de mandar indiretas na internet ou ficar filosofando pelas vielas obscuras das redes sociais, quer dar uma zoada e está em busca de umas frases para fazer um meme, ou mesmo, para colocar em seus status, você está no tópico certo!

Antes eu sofria, agora eu sou fria.
Se derrame. Se der, ame.
Menina risonha, que ri e que sonha...
Com quantos tragos te trago pra mim?
Sorria, só ria.
Nostalgia, nós tal dia...

Quem nunca se deparou por aí com algum texto ou foto possuindo uma frase que brinca com ela mesma, utilizando de um jogo de palavras para criar aquele efeito marcante de status das redes sociais? Tem hora que parece até filtro do Instagram de tão repetitivo, mas estamos falando apenas de trocadilhos muito bem feitos e que infelizmente se popularizaram tanto ao ponto de se tornarem mais cômicos do que interessantes para quem lê! Apesar de tal, você sabe o que todos esses incríveis e extremamente reflexivos pensamentos filosóficos tem em comum, além, é claro, de serem utilizados por diversos adolescentes de 13 anos? Bom, a resposta pode ser bem mais surpreendente do que você esperava.

Segundo estudos publicados no blog "mentecaptada", realizados por Andressa Nunes, com base em pesquisas e textos de Zygmunt Bauman (na obra "Amor Líquido"), Daniela Santos (da Universidade Presbiteriana Mackenzie) e Jacqueline Arnone (da Kean University, EUA), todo este comportamento dos jovens que, a princípio parece ingênuo, pode revelar muito sobre suas personalidades e, até mesmo, sobre seu estado psicológico quanto à disturbios e sua consequente relação com seus comportamentos. Primeiramente vale destacar que o Brasil, com cerca de 40 milhões de usuários (maiores de 15 anos) ativos na internet, é o 8° país mais numeroso em internautas em todo o mundo, ou seja, tudo isso deixou de ser uma simples tecnologia para cumprir papel de entretenimento, infraestrutura, meio de comunicação e tantas outras coisas. Ainda assim, como defendido por Pierre Levy: "as relações “virtuais”, não substituem pura e simplesmente os encontros físicos, nem as viagens, que muitas vezes ajudam a preparar. Em geral é um erro pensar as relações entre antigos e novos dispositivos de comunicação em termos de substituição". E é exatamente aqui que começa o nosso problema:

Ao abandonar o físico e introduzir a própria vida cada vez mais nos computadores, de certa forma, acabamos nos tornando as próprias máquinas. Claro, em um sentido figurado em que se entende que a perda de empatia, um sentimento predominantemente (mais forte no) humano, nos leva a ter relações cada vez mais líquidas, ou seja, como defendido por Bauman: superficiais, com menos contato, "relações que escorrem entre os dedos". É como se realmente "nada fosse feito para durar" e, assim, os laços ficam frágeis. Portanto, a ligação entre a liquidez e a melancolia se dá a partir da velocidade em que as relações se formam e, daí, surge a abertura para as pessoas "despejarem" seus sentimentos em qualquer lugar, ou sobre qualquer pessoa, pois, como ressaltado por meu amigo, Zitey, "além de não haver mais interesse em se aproximar de alguém para expressar o que sente (criar laços sólidos), qualquer laço criado é suficiente para ouvir sobre sentimentos." Sendo esta, a explicação para o tom melancólico dos trocadilhos e a resposta para a pergunta feita em nosso primeiro micro-parágrafo.

Confesso, apesar das críticas, até que estas tais frases ficam boas em músicas e poesias, como feito pelo grupo musical paulista, O Teatro Mágico, que tive a honra de conhecer durante as pesquisas para esta análise. No caso, cito aqui a quarta música, do quarto álbum da banda, de título "Quando a Fé Ruge", e, mais precisamente, destaco o seguinte trecho: "Quando há ferrugem, no meu coração de lata! É quando a fé ruge, e o meu coração dilata!" E sim, eu sei que ela não trata precisamente da melancolia, aliás, se refere muito mais ao preenchimento deste vazio com coisas boas. Contudo, não foi por este motivo que decidi cita-la, mas sim, por ser um trabalho nacional de excelente qualidade que, em seu desenvolvimento, trata de tópicos citados nesta análise, como a liquidez das relações, trocadilhos bem colocados e a importância de um "refúgio presencial", palpável... Enfim, fica a indicação e, reitero, como dito pela usuária do fórum, RIDaniela, em minha análise sobre a depressão e os jogos, "a vida mesmo é off line..."

Agradeço a leitura!
Banners: Ruxtreme | Linhas: autores desconhecidos | Revisão geral: Zitey.
Fontes: Antes eu sofria, agora eu sou fria: A Psicologia dos Trocadilhos Dramáticos da Internet - Mentecaptada. | As redes sociais e as mudanças de comportamento entre os jovens de 14 a 18 anos - Daniela Arbex Santos. | As relações líquidas e a fragilidade dos laços pessoais hoje - Portal Raízes. | Os adolescentes podem ser mais velhos do que pensamos: hoje 25 são os novos 18? - Jacqueline M. Arnone.

"Já que se há de escrever... que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas."
- Clarice Lispector.

CONTEÚDO DO KauanGaming

Olá Leões!
Hoje estarei trazendo uma notícia sobre: Google lança site educacional sobre Coronavírus.

Sim, isso mesmo que você está lendo. Devido ao caso do Coronavírus, o Google anunciou que junto com agências, eles desenvolveram um site educacional que tem como objetivo de colocar dicas de segurança e prevenção, tendências de pesquisa, ainda colocar informações sobre o Covid-19 para educadores e empresas.

Lá nos EUA já foi lançado, porém, eles pretendem desenvolver para outros países também terem informações do Corona. As informações que são repassadas vem de locais que são confiáveis, como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças e a Organização Mundial da Saúde.

Para acessar o site, basta clicar aqui. (leia todas informações que contém nele, e fique por dentro de tudo sobre o vírus).

Atenciosamente,
@KauanGaming.

Chegamos ao fim da notícia! Espero que todos gostem da mesma. u-u
Deixe aí o que você achou da notícia! ^^
Fonte(s): 1.
Banner(s): @Ruxtreme.

CONTEÚDO DO Ruxtreme

Olá queridíssimos Craftlandianos! Tudo certo?
Espero que sim, pois hoje trago uma Matéria especial:

A Evolução dos Seres Humanos

Imagem do jogo Ancestors: The Humankind Odyssey, tratada pelo photoshop.

Nesta matéria estarei contando um pouco sobre a evolução dos seres humanos, nós, contada, claro, pelas descobertas científicas mais aceitas pela sociedade segundo os muitos testes apresentados pela ciência.
A matéria será divida em diversos tópicos para melhor explicação e interpretação de você, leitor(a).
Sem mais delongas, vamos falar sobre no evolução, começando do início das espécies animais.

Algo muito polêmico, por envolver questões religiosas e teóricas, a evolução humana, o começo dos seres vivos, é algo que muitos especulam. Mas uma teoria, evolucionista, é a mais aceita por nós atualmente. E eu contarei a vocês.

Começou quando o planeta ainda estava em formação, o período da Terra Primitiva, aproximadamente há 4,6 bilhões de anos. Nesses tempos o mundo passou por diversas transformações, não havia camada de ozônio, atmosfera, era uma época ruim para a terra. Ela ainda se formava, recentemente haviam quedas de asteroides e etc...
Mas em meio a tanto caos, os oceanos iam se originando, assim os seres vivos também. Mas não foi simples assim.

Segundo a Teoria da evolução molecular, iniciada por Thomas Huxley e aprofundada por John Burdon S. Haldane e pelo russo Aleksandr I, para se originar a vida foram acontecendo diversos e prolongados processos. Segundo os cientistas, foram sendo combinados vários compostos químicos e inorgânicos, gerando-se assim moléculas orgânicas. E assim foram também se juntando, resultando em moléculas orgânicas mais complexas, nas quais foram conseguindo ganhar a capacidade de se duplicarem e poderiam ter seu próprio metabolismo. Assim essas organelas foram cada vez mais melhorando, evoluindo, se reproduzindo, em milhões de anos.

Na teoria é muito defendido que para estes processos terem acontecido, a existência de água e muitos outros elementos, são fundamentais. Na verdade, isso é respeitado e apoiado, não só nessa teoria, mas em diversas outras, como também a Teoria biogênese, na qual defende a evolução dos seres vivos na terra através da chegada de outros seres vivos vindo de outros cantos do universo.

Tá, mas o que isso tem haver com o surgimento dos humanos? Então, não surgimos do nada, certo?
Portanto, sim, toda a explicação anterior tem sentido e estarei continuando nesta parte da matéria.

Após muita evolução, aquelas pequenas moléculas mencionadas anteriormente viraram seres bem mais complexos,
foram evoluindo e evoluindo, se multiplicando e cada vez mais evoluindo. Classes diferentes surgem e vão se dividindo
cada vez mais, formando diversas cadeias alimentares e balanceando a vida dos seres pré-históricos, dinossauros,
pequenos mamíferos, insetos, dentre outros. A vida humana ainda nem era uma consequência, mas, por um
acontecimento que fica em toda a história, eles conseguiram se destacar e chegarem a terra.

Depois de muitos anos ao comando da terra, sendo os seres mais avançados e que mais se destacavam na cadeia
alimentar, os Dinossauros enfim foram extintos pela queda brusca de um grande meteoro na terra, que extinguiu
milhões de espécies da superfície terrestre e até mesmo dos mares.
Mas ai que está o ponto de início de nós seres humanos, não seres humanos avançados mas os seres que deram
origem a nossa raça. Depois do comando dos gigantes Dinossauros ter sido extinto, as espécies que restaram
começaram a tomar espaço na vida terrestre. Como antes, começaram a evoluir, melhorar, proliferar. Os pequenos
mamíferos que não eram praticamente nada perto dos temíveis répteis, tomaram conta do planeta por terem
conseguido sobreviver a grande extinção dada pelo meteoro. Após a catástrofe muito caos foi gerado, tsunamis,
erupções vulcânicas, nuvens que impediam os raios do sol chegarem a terra, que causavam a perda de muita vida
terrestre, dentre diversos outros acontecimentos. Cerca de 70% dos próprios mamíferos, também foram extintos. Os que restaram foram aqueles que conseguiram sobreviver as situações extremas consequentes da queda do meteoro, escondidos em tocas subterrâneas e se alimentando apenas do necessário e do que ainda restava.

Depois de tudo isso, os pequenos mamíferos que sobreviveram, após longos anos, começaram a se espalhar e
comandar a terra. Foram melhorando e se dividindo, formando três classes que dividiam seu território:
multituberculados, mamíferos que botavam ovos; marsupiais, que deram origem aos gambás, cangurus, coalas,
etc...; e os placentários, mamíferos que conseguiam nascer não através de ovos, mas sim dos úteros das
fêmeas, nas quais podiam não só criarem os filhotes em um órgão separado, mas também amamentar os
mesmos.
Os que mais são importantes para o assunto de nossa matéria hoje, são os placentários, nos quais originaram outras
classes: canídeos, equinos e primatas. Novamente, as classes importantes para o assunto não são todas, mas sim
apenas essa última, a dos primatas.
Já devem ter ouvido falar que os macacos são primatas, não? Pois bem, foi dai que surgiram todos esses dizeres, nos
quais comentamos hoje e as vezes nem sabemos a origem.
Há 60 milhões de anos atrás, começaram então a evoluir nossos queridos primatas, que não pareciam com macacos iguais muitos pensam, e sim mais com os castores da atualidade.
Os primeiros primatas foram chamados de Plesiadapis, nos quais somente depois de 30 milhões de anos foram
começando a se parecer com os famosos macacos da atualidade, que se chamavam Aegyptopithecus. Eram seres bem
mais inteligentes que os outros mamíferos, podiam distinguir as cores, dentre outras capacidades.

Não, mas esses não foram os primeiros hominídeos, com uma aparência um pouco mais humana. Na verdade, os
primeiros hominídeos apareceram 4,5 milhões de anos atrás e se chamavam Ardipithecus, que conseguiam andar
com as duas pernas e pensar além do que os outros primatas conseguiam.
Mas esses não foram os únicos. Há aproximadamente 4 milhões de anos, surgiram os primeiros Australopithecus, que
tinham uma aparência bem mais humanoide, mas que mesmo assim tinham um cérebro bem pequeno.

Depois de toda essa evolução, então os hominídeos começaram a surgir. Eram seres bem mais evoluídos que os
humanoides, por não só andarem com as duas pernas, mas usarem de forma melhor as mãos como ferramentas para
construção de armas de caça e outros objetos, um passo enorme na evolução.
Um dos primeiros hominídeos que surgiu foi o Homo Habilis, nos quais faziam exatamente isso que comentei,
construíam ferramentas, moravam nas usas próprias tocas, construídas por eles mesmos, conviviam em grupos
organizados, dentre outros.
Então surge um hominídeo bem mais avançado, o Homo Eretus. Essa é a famosa espécie que descobriu a arma mais
letal, o fogo. Além disso, conseguiam conviver em grupos bem maiores com 30 membros, produziam agasalhos com
peles de outros animais para se protegerem do frio, objetos para melhor se satisfazerem dos recursos, dentre diversas
outras qualidades.

Mas não foram os últimos e mais evoluídos, na verdade ainda tivemos vários. O próximo nesta linha do tempo foi o
famoso homem das cavernas, o Homem de Neandertal, espécie que surgiu há 200 mil anos atrás. Já sabiam utilizar as
mãos para fabricarem ferramentas de pedra, melhores que as passadas. Além de conseguirem fazer suas próprias
"casas" bem mais protegidas, melhoradas. Era uma das classes mais sociáveis e respeitosas uns com os outros,
tinham sentimentos e eram bem mais inteligentes que as outras espécies.

Pelo contrário das muitas afirmações que chegam até nós, não havia apenas um Homo Sapiens, "homem que sabe",
mas sim dois tipos. Antes de falar do último, vamos comentar sobre o penúltimo.
O Homo Sapiens era um dos seres mais desenvolvidos. Conseguia pintar, esculpir, tinha um pensamento bem
diferente das outras espécies e uma inteligência bem mais avançada. Utilizavam ferramentas e materiais melhores e
mais eficientes.

Sim, agora falaremos deles, os mais famosos e a espécie "dominante" atual. Os Homo Sapiens Sapiens, "Homem que
sabe que sabe", ou seja, ele sabe que tem inteligência avançada e melhor que a das outras espécies.

A última fase dessa grande evolução, até agora, consiste em seres que já conseguiam ter suas próprias aldeias,
população organizada, tinham consciência, possuíam uma habilidade melhor de caça, utilizavam a prática da
agricultura, dentre muitas e muitas outras habilidades únicas.

Podemos dizer que a partir dessa espécie, surgem todas as civilizações existentes hoje na terra, por longos anos de
exploração desses seres melhorados.
Ou seja, nós seres humanos somos esses Homo Sapiens Sapiens, não mais evoluídos, mas mais vividos, com mais
experiência aqui na terra.
A parte ruim disso é que muitas vezes usamos nossa "inteligencia superior" para fazer muitas coisas erradas por essa
evolução, como desmatamento, poluição, corrupção, roubo, coisas que qualquer ser consciente não deveria fazer.
A parte da "melhora" na vida dos seres humanos, geralmente converte nossas coisas boas em coisas ruins para o planeta, como a extração em excesso dos recursos naturais, poluição ambiental pelas demandas excessivas das grandes indústrias, dentre muitas catástrofes ambientais.

Muitas pessoas também são curiosas para saber como os seres humanos serão no futuro. E você, acha que nosso
futuro será bom ou ruim?
Segundo diversos e diversos estudos ainda estamos em constante evolução. Tanto em altura como em inteligência, o
ser humano sempre vem "melhorando" em diversos aspectos. Muitos cientistas e pesquisadores creem que daqui há
alguns anos, estaremos muito diferentes do que nos dias atuais. Tendo nossos cérebros maiores, campo de visão
melhorado, pele bem mais forte e escura por causa de reações acontecidas em nosso planeta, dentre diversas outras
modificações dadas pela nossa própria evolução. Mas claro, nada é confirmado, pois sabemos muito pouco sobre o
futuro.
Mas outras teorias já dizem ao contrário dessas coisas boas citadas anteriormente. Muitos acreditam que com o passar
do tempo nosso cérebro irá diminuir, nosso corpo se desestruturar e ficarmo bem mais "feios". Isso porquê quanto
mais o tempo passa, mas inteligencias artificiais, robôs e outros meios que deixam a nossa vida mais fácil são
desenvolvidos. Quanto menos nos esforçamos, consequentemente menos evoluímos ou melhoramos.
Muitas estudos também falam que os humanos podem ainda ser melhorados pela própria ciência que está em
constante evolução, juntamente conosco. Podendo fazer com que nos mudemos de forma, cor dos olhos, cabelo, pele,
força, dentre diversas outras coisas.

Antes de falarmos sobre coisas mais "viajadas", vamos falar sobre um curiosidade que muitos não sabem.
Para muitos, nós somos originados dos macacos, mas como expliquei anteriormente viemos de uma evolução
constante dos primatas. Ou seja, isso não quer dizer que viemos nos macacos ou que somos "macacos mais
evoluídos".
Tá, mas já que evoluímos, por que ainda existem macacos? É exatamente o que expliquei, os macacos nem existiam
antigamente, eles, assim como nós, são seres evoluídos dos primatas pré-históricos, ou seja, também estão em
constante evolução, mas começaram com isso um pouco depois que nós. Portanto, eles evoluem sim, mas nós seres
humanos não viemos desta espécie e sim tivemos os mesmos antepassados.

Outra curiosidade boa de se falar é a de que "Alienígenas tiveram um toque na nossa criação". Por muitos estudos já
feitos, nada é dito sobre isso, na verdade o ser humano ainda nem sabe se existem outros seres menos ou mais
evoluídos que nós em outros planetas. Mas claro, sempre há uma dúvida sobre nossa criação e existência. Muitos
acreditam que nós só conseguimos evoluir por que seres com aparência também humanoide vieram à terra e nos
criaram. Mas nada é confirmado, e sim são especulações dadas ao longo do tempo.

Também a religiosidade é algo bem relevante em questão da nossa criação. Na religião Cristã por exemplo acredita-se
que no princípio foi criado Adão e Eva e foram deles que surgiram todos os seres humanos da atualidade.
Nesse quesito são poucos que tocam no assunto, mas eu particularmente sou cristão e mesmo assim não acredito que
lá no início só haviam duas pessoas. Ao meu ver Deus criou tudo e deixou que o mundo fosse evoluindo conforme o
"dedo que ele colocou na criação". Sendo assim, acredito que ele criou o universo e de lá pra cá tudo veio evoluindo
automaticamente segundo o sistema perfeito que ele criou. Claro, não que Adão e Eva sejam inúteis, na verdade acho
que essa teoria é criada para a compreensão de algumas coisas, como o bem e o mal e etc... Algo que eu
particularmente acredito. Só ressaltando que isso é uma opinião minha mesmo, nada contra as outras opiniões. Todas
devem ser respeitadas e ao meu ver, no mundo o importante é Fazer o Bem.

Continuando, outra coisa bem relevante nos tempos passados era a Mitologia. A mais conhecida, Mitologia Grega,
conta a história de diversos deuses que foram se multiplicando e que criaram os seres humanos espelhados em sua
face. A Mitologia é bem importante, pois nos traz uma visão de outra forma de como antigamente explicavam a
criação do mundo em suas culturas. Mas claro, não existiam apenas a Mitologia grega, existiam muitas outras como a
Mitologia romana, nórdica, japonesa, egípcia, dentre diversas outras.

E enfim acabou, a grande matéria chega ao fim. Espero que tenham gostado.
Obrigado a todos que tiveram paciência e leram, fiquem em casa, e até a próxima!

Banners e Lines: @Ruxtreme
Fontes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Atenciosamente, Rux
Equipe Jornalística.

CONTEUDO DO Zitey

Um debate sobre a hipocrisia: sobre a ambivalência da interpretação desse ato

Fingir. Fazer um papel. Atuação, no sentido teátrico. Eis o significado da palavra grega hupokrisis, que originaria no latim hypocrisis e, para o português, hipocrisia. Uma palavra estritamente ligada à ética. É considerada o ato de fingir seguir algo que, na verdade, não segue, seja ele uma crença, ideologia etc. Dela, surge o hipócrita: aquele que pratica a hipocrisia. Assim, toda uma cadeia de caracterização moral é criada e a hipocrisia passa a assumir importante papel no comportamento social humano e, por conseguinte, em toda a sociedade.
No cotidiano, uma pessoa é vista como hipócrita se diz crer em algo e, no pessoal, pratica algo que vá na contramão do que foi dito. Vemos isso o tempo todo: "a esquerda é hipócrita", "feminista e defendendo estuprador? hipócrita" etc. Basicamente, denunciar uma hipocrisia consiste em apontar uma incoerência.
No século XVII, François de La Rochefoucauld, em seu livro "Reflexões ou sentenças e máximas morais", apresenta uma definição amargamente certeira do comportamento hipócrita: "A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude". Para esse moralista francês, a hipocrisia seria feita para, com supostas virtudes (fingimento), camuflar os vícios, ou seja, os defeitos. Passados 4 séculos, por sorte, a palavra continua tendo o mesmo significado. Todavia, na sociedade do século XXI, essa análise teria de ser aprofundada, pois, na Paris setecentista da nobreza, havia apenas um tipo de virtude: a socialmente aceita. Se era socialmente aceita, era porque representava os padrões da realeza da época e, assim, só existia essa forma de ser agraciado por suas ideias. Na atual conjuntura, pós Revolução Francesa e, por isso, com o espalhamento de ideais iluministas de liberdade ao redor do mundo, ser socialmente aceito não é mais possível. Não no sentido de ser aceito por toda a sociedade. Agrada-se um grego, desagrada-se um troiano. E gregos e troianos convivem e expressam suas ideias. Assim, a hipocrisia passa a ser um instrumento para aceitação em grupo.

As diferenças existem e a hipocrisia acontece. O que se deseja é, sempre, viver em um ambiente democrático, pois, na célebre frase de Winston Churchill "a democracia é o pior dos sistemas, à exceção de todos os outros". Esse ambiente prevê debates. A arte de debater, dialogar, contrapor ideias, é uma das chaves para exerção da democracia de fato. Por isso, estudar debates, estudar estratégias argumentativas, com falácias e sofismas, é essencial para que se possa estabelecer boas discussões. E o que se observa hoje em muitos debates, ou no pós-debate - que possui extrema relevância, pois as pessoas são, no geral, levadas pelos sentimentos, que são exacerbados após uma discussão -, é a prática de apontar hipocrisias. Devemos, de fato, pontuar nossa opinião baseados em uma hipocrisia apontada? Serão elas de todo ruins? Na verdade, a hipocrisia é indiferente desvalidar uma ideia ou posicionamento, mas negativa se visando a validar o caráter de uma pessoa.
À priori, a hipocrisia é vista como negativa a todo o tempo. Em situações corriqueiras, não se veem análises positivas ou que defendam o hipócrita. Desde antes, tal qual exemplificado na Bíblia, em que, no Evangelho de Mateus, o termo hipócrita é utilizado como ofensivo, para denegrir uma seita de fariseus, até a atualidade, em que importantes sociólogos como Avram Noam Chomsky criticam a hipocrisia, tendo o autor a considerado, na Guerra ao Terror dos EE.UU., uma promovedora da injustiça. Porém não é necessário ir tão longe para entender o porquê da hipocrisia ser tão criticada, basta analisar as sensações humanas que envolvem a percepção dela. Assim que percebida uma hipocrisia, o perceptor sente-se injustiçado, pois entende que o hipócrita está em uma posição privilegiada que não lhe é devida. O perceptor ou é enganado pelo hipócrita, ou entende que regras, que muitas vezes não são concordadas por este, são aplicadas apenas para si, enquanto aquele não tem que as respeitar. Por tal razão, o sentimento de raiva, uma reação do cérebro decorrendo da sensação de injustiça, é gerado, criando uma extrema repulsa à hipocrisia e ao hipócrita, em geral. Esse sentimento pode ser individual, quando a injustiça é apenas com o perceptor, ou coletivo, quando for geral. Em ambos os casos, a hipocrisia passa a ser vista como uma razão para repudiar outrem.
Apesar disso, não é certo descartar um argumento caso o seu argumentador seja hipócrita. Ou seja, não devemos desvalidar argumentos caso o defensor desse argumento não o siga de fato. Em primeira análise, em um debate, apontar uma hipocrisia em alguém, principalmente se referente ao argumento que a pessoa está defendendo, é desonestidade intelectual. Isso se deve ao fato de que, em argumentações, trata-se apenas do argumento, desconectando-o de seu argumentador, que atua meramente como um transmissor da ideia - que deve ser tão poderosa que, além de convencer à plateia, deve poder rebater e contra-argumentar. Efetivamente, acusar o argumentador, tentar diminuir ou desvalidar sua imagem trata-se de uma falácia argumentativa das mais antigas, o argumentum ad hominem. Os sofistas, na Grécia antiga, a conheciam tão bem que se tornou uma das estratégias mais praticadas para vencer debates, e segue sendo assim. Há, dentro dessa falácia, um caso específico que trata da hipocrisia, o tu quoque (você também), em que alguém é acusado de praticar algo semelhante ao que critica visando a desvalidar a argumentação. É o tuquoquismo que se apodera das discussões no Brasil. Esse fenômeno é tão repetitivo que já se tornou até meme: o conceito de "Mas e o Lula? E o PT?" ilustra perfeitamente esse caso. Apesar do exemplo icônico, evidentemente o tuquoquismo também faz parte da agenda de defensores de partidos e causas da esquerda. Não se trata de posição política, mas de formação intelectual de uma população que, para defender com seu cordialismo aquilo que julga certo, foge da racionalidade e se resume a apelos que não engrandecem o debate, pois toda falácia, caso não apontada imediatamente pelo acusado ou mediadores, potencialmente encerra o debate: é a lacragem ou a mitagem, dependendo de seu espectro político.

Ainda assim, a hipocrisia é negativa para indivíduos. Aplicar a outras pessoas valores que não se aplicam a você - uma definição de Chomsky para a hipocrisia - pode sinalizar um lapso de empatia. Os sentimentos empáticos são extremamente importantes para o reconhecimento do outro como um ser humano para, dessa forma, desenvolver laços e construir respeito e igualdade. De tal guisa, considerar-se como um indivíduo à parte e agir de forma a ignorar seus próprios valores pode indicar falhas no seu desenvolvimento social e inteligência emocional, fazendo com que suas relações sociais e humanas sejam inferiores.
Não se deve, porém, invalidar o caráter de uma pessoa por ser hipócrita, pois, em certa medida, todos somos ou seremos hipócritas em algum momento, não sendo a hipocrisia, pois, de todo ruim, como um pináculo da falsidade. Já explicado, a hipocrisia é um caso de incoerência. Deve-se entender, ademais, que os seres humanos são seres incoerentes. Não é uma característica humana ser coerente a todo o tempo, pois, muitas vezes, somos motivados, a despeito da racionalidade, pelos nossos sentimentos, emoções e intuições pessoais. Não se trata de naturalizar a hipocrisia para então considerá-la boa - isso seria a falácia do apelo à natureza -, mas sim de normalizá-la para então combatê-la.

Dir-se-ia, tentando contrapor o argumento de que hipocrisia não desvalida argumentos, que se "nem quem defende determinado argumento é capaz de segui-lo, então deve estar errado ou ser menos adequado". Contudo isso ainda recai sobre a questão de que não é o argumento o incoerente, mas o argumentador. Não é incomum que alguém defenda algo que vai na contramão dos padrões da sociedade: disso vivem o feminismo, o movimento antirracista, as lutas sociais em geral; também já foram contra os padrões da sociedade a luta burguesa, vide Revolução de 1789, e, inclusive, o cristianismo, que era considerado crime na Roma Antiga. Nesses casos, apesar do indivíduo acreditar em algo e lutar por isso, muitas vezes a pressão social faz com que ele siga por outras vertentes que, frequentemente, são opostas ao que é defendido. Como os indivíduos, ainda que com suas ideias próprias, continuam sendo seres sociais, estão predispostos a falharem e assim o farão com maior frequência quando indo no sentido contrário ao que lhe foi ensinado e ao que vive.
À luz dos argumentos apresentados, entende-se que a hipocrisia é um fenômeno estreitamente ligado à condição humana e, por tal razão, acompanha a humanidade desde seu primórdio e não acabará. Além disso, o comportamento hipócrita, por despertar o sentimento de injustiça, é extremamente repudiado e tem, no geral, uma percepção negativa. A hipocrisia não é parâmetro para desvalidar um argumento ou opinião. Não se deve apontar hipocrisias em debates, uma vez que a hipocrisia diz respeito meramente ao hipócrita e não ao argumento utilizado, tratando-se de uma falácia esse apontamento e, portanto, um ato de desonestidade. Todavia, essa percepção negativa é justificável quanto à validez do caráter de um indivíduo, pois ser hipócrita, ainda que natural (pela incoerência humana) e constante à população, pode indicar falta de empatia e, com ela, deterioração do desenvolvimento social e inteligência emocional. Por tais razões, a interpretação da hipocrisia possui um caráter ambivalente e não deve ser julgada à exaustão tal como é feito.

ZiteyTheMago

Nota: o termo tuquoquismo foi cunhado por mim na confecção do texto. Acreditando ter feito uma palavra nunca antes usada, pesquisei e percebi que, infelizmente, um charlatão já a tinha usado. Não me inspirei nele e tampouco aprovo suas posições e pensamentos.

Grato.

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Atenciosamente,
Equipe Jornal - CraftLandia