Senpai
Era uma noite de sábado. Um sábado vazio, comum como tantos outros. O relógio apontava para as dez horas, quase próximo ao seu castigo...
Mychelli, como ela se chamava, havia perdido uma aposta nesse dia, e como punição, seria por uma noite propriedade de seu amigo e suas fantasias. Sem reclamações, sem objeções... Sem choro.
Ela tinha acabado de tomar banho e sentou-se de camisola e o corpo ainda úmido na cama afim de secar o cabelo negro que escorria pelo seus ombros e batiam à metade das costas. No final, não se arrependia da aposta mas sim pelo fato de ter perdido ela.
Às onze horas então, conforme o combinado, sua sentença seria executada; seu carrasco, que por vezes era chamado de “Senpai”, a tomaria em seus braços como prêmio de alguma disputa importante e, por instantes, a jovem curtiu a ideia da submissão.
Alguns minutos após o fim do pensamento, a porta se abriu e o garoto entrou no quarto, sem fazer muito barulho afim de não chamar a atenção. Ele tinha, por sua vez, cabelos finos e castanhos que quase chegavam aos ombros; um óculos que lhe atribuia um ar meio “nerd”, como ela dizia, confirmado tantas vezes pelas suas teorias de “talvez sim/não” e seus paradoxos complexos; braços cicatrizados de traumas anteriores e olhos acinzentados como uma chuva de inverno.
Sem desperdiçar tempo, sentou-se na cama e a agarrou, delicadamente, a jovem por trás, dizendo algumas palavras em seu ouvido:
- Hoje você é minha...
A garota tentou se livrar e dizer alguma coisa mas a voz não veio e, ao invés disso, vieram suspiros e um pequeno gemido causado por uma mordida em sua orelha. As mãos dele deslizavam pelo corpo dela, brincando como se fossem íntimos. Por vezes acariciou sua barriga e subiu à base dos seus pequenos seios, tocando-os por debaixo da camisola que ela vestia.
Ao mesmo tempo, o pescoço da garota era mordido e beijado apaixonadamente, o que a fez soltar um segundo gemido, um pouco mais alto que o primeiro.
Ele a deitou devagar e, com uma mão brincando com seu seio e a outra segurando seus braços acima da cabeça dela, beijou-a apaixonadamente. Ambos continuaram assim por alguns minutos, o que tornou a respiração dela ofegante.
Mesmo que o quarto estivesse frio com o clima de Joinville, o corpo dela estava quente e satisfeito pelas carícias que recebia:
- Pera, s-senpai...
Nesse momento ele começou a explorar o corpo dela com sua boca, a começar pelo pescoço, onde arrancou mais alguns gemidos, passando pela clavícula saltada dela e então outro gemido, dessa vez alto, apareceu quando ele chegou a altura dos mamilos. Suas mãos passaram pela coxa dela e então, levemente, foram dobrando seus joelhos...
A esse ponto ele já se encontrava acariciando seu umbigo, beijando-o carinhosamente e, para o espanto (ou prazer) de Mychelli, descia vagarosamente pelo seu corpo:
- Senpai!! O qu-que você está fazendo aii?
- Quer que eu pare agora?
- N-não, senpai... Continue.
Ela já estava em seu limite quando ele desceu mais alguns centímetros, quase alcançando suas partes intimas, quando ele a olhou nos olhos, corado, e disse:
“Itadakimasu” e avançou.