A PAREDE
Clarabelle estava mais uma vez escrevendo seus contos de mistério. Afinal era sexta feira 13, de um ano 13. Tinha passado a noite inteira acordada imaginando uma história perfeita com um final igualmente perfeito.
Não tinha amigos, muito menos parentes, mas, sim, uma imaginação fértil para tudo em sua vida. E como de costume, resolvera escrever mais uma ficção de terror sobre monstros e fantasmas.
Já escrevia a primeira linha quando ouviu um estrondo forte na parede. Continuou a escrever e novamente ouviu o forte estrondo. Levantou-se lentamente e sem fazer um ruído sequer foi andando em direção ao som. Mas dessa vez o estrondo foi mais forte. Parecia acompanhá-la onde quer que fosse. Foi se aproximando da parede quando tudo escureceu. Tinha acabado a luz. Sem vela ou lanterna seus passos foram ficando mais lentos. Sua respiração, mais pesada. Estava nervosa. Com medo. Os ruídos na parede continuavam cada vez piores. Mais altos. Ouviram-se gritos de dentro da parede. Gritos de sofrimento. Gritos de ódio.
Clarabelle começou a tatear tudo em sua frente. Seus dedos sentiam marcas de rachaduras que vinham do meio da parede e seguiam até onde estavam seus pés. Cada passo que ela dava as rachaduras aumentavam. E aumentavam cada vez mais.
Clarabelle rapidamente desapareceu. Em seu lugar apenas gritos. Seus gritos.
Clarabelle estava mais uma vez escrevendo seus contos de mistério. Afinal era sexta feira 13, de um ano 13. Tinha passado a noite inteira acordada imaginando uma história perfeita com um final igualmente perfeito.
Não tinha amigos, muito menos parentes, mas, sim, uma imaginação fértil para tudo em sua vida. E como de costume, resolvera escrever mais uma ficção de terror sobre monstros e fantasmas.
Já escrevia a primeira linha quando ouviu um estrondo forte na parede. Continuou a escrever e novamente ouviu o forte estrondo. Levantou-se lentamente e sem fazer um ruído sequer foi andando em direção ao som. Mas dessa vez o estrondo foi mais forte. Parecia acompanhá-la onde quer que fosse. Foi se aproximando da parede quando tudo escureceu. Tinha acabado a luz. Sem vela ou lanterna seus passos foram ficando mais lentos. Sua respiração, mais pesada. Estava nervosa. Com medo. Os ruídos na parede continuavam cada vez piores. Mais altos. Ouviram-se gritos de dentro da parede. Gritos de sofrimento. Gritos de ódio.
Clarabelle começou a tatear tudo em sua frente. Seus dedos sentiam marcas de rachaduras que vinham do meio da parede e seguiam até onde estavam seus pés. Cada passo que ela dava as rachaduras aumentavam. E aumentavam cada vez mais.
Clarabelle rapidamente desapareceu. Em seu lugar apenas gritos. Seus gritos.