Esse conto é uma continuação. Se você não leu a parte 1, sugiro que leia antes afim de te um maior entendimento. Em breve sera postado um bônus, no caso será o modo de vista de Henrique[parte 2] e logo em seguida a parte 3 [FIM]. Bom conto! A Dama de Branco - Parte 2 Estava escuro, sentia uma leve dor de cabeça. Não sabia se quer onde estava, levantei-me e fui andando em direção a uma luz que vinha de um buraco do alçapão, parecia que eu estava em uma espécie de sótão. Tentei me lembrar do dia do casamento, que havia acontecido comigo; onde estava Henrique? E Fernando está bem? O que teria acontecido com eles e onde eu estava? Tantas perguntas e nenhuma resposta. Até que uma voz, vindo em minha direção, me fez perder os pensamentos. -Bom dia "princesinha"! -Quem é você? E onde eu estou? -Oh! -ironizou- Meu nome é Mark, sou o representante dos rebeldes do sul! -E onde eu estou? O que faço aqui? -perguntei desesperadamente- -Você está na antiga casta oito, que deixara de existir graças ao fim das castas concluidas pelos seus avós... Você está sobre meu poder agora, até decidir, se tendo você morta o que modificará na linha de sucessão ao trono. -Você é louco! -retruquei- O que vai fazer, matar todos da linha real? E eu ainda nem sou rainha, nem cheguei a me casar... -Exatamente! -conclui ele- Tendo você dada como morta, irão providência um novo sucessor e assim ganharei tempo de reunir todas as tropas a favor de acabar com a monarquia. Até lá já terei dado um fim em você. -Não! Eu imploro senhor, por favor, deixe-me ir, tenho certeza que serei uma boa rainha, acabarei com seus problemas e... -Chega! -se irrita- Cale-se imediatamente, fique quieta ou acabarei com você de imediato! Saiu bufando. Fiquei desesperada, com certeza este seria meu fim -começei a chorar- Sentia uma dor imensa, quando olhei para o meu braço e vi que estava isolado, e a dor vinha dali. Quando a voz de uma moça interrompeu-me. -Olá! Vim mudar seus curativos e vê como se sentia. -Estou bem, apenas com dor de cabeça, mas quem é você? -Meu nome é Beatriz, mas todos me chamam de "Bea"... -O que faz aqui? Você era uma oito? -Não... -sua expressão mudou, parecia triste- Eu era casada com o artista Luks, mas me apaixonei por seu primo Salom... Luks descobriu que eu estava o traindo e me enxotou de casa, fui falar com Salom, mas este me ignorou e fiquei desamparada. Com o tempo, não aguentava mais viver nas ruas e um dia acabei roubando um pão de uma moça, que esta entrou em pânico, chamando a atenção de todos. Fui presa e condenada, com isso fui rebaixada de casta, deixando de ser uma três para virar uma oito... -Nossa... -fiquei surpresa e um tanto chocada- Sinto muito por tudo isso, você parece uma moça gentil. -Obrigada! Agora deixe-me cuidar dos seus ferimentos. -O que aconteceu com meu braço? -Um dos rebeldes, deu-lhe duas facadas no braço. -Você está aqui a pedido do Mark? -Não -abriu um sorriso- Por ele você morreria de hemorragia. Ele nem sabe que cuidei de você, se soubesse provavelmente me mataria -suplicou- Vi quando ele saiu e entrei em seguida para cuidar de você. -Meu Deus! Muito obrigada, não sei como retribuir... -Não conte a ninguém sobre isto e já será uma boa forma... -rimos- -Você sabe o que aconteceu com o príncipe Fernando? -Parece que morreu, não sei ao certo. Ouvi dizer que o plano deles deu totalmente errado... -Não! -chorava angústiada- Porque? -Ouvi dizer que, a começar que os rebeldes do norte não concordaram em matar ninguém, com isso não apoiaram o plano... E no dia do acontecido, eles foram tentar evitar o ocorrido causando um conflito entre todos os rebeldes... Ao fim de tudo, eles conseguiram pegar o ponto alvo, no caso você. O tiro que acertou Fernando parece ter sido causa de um rebelde do sul... -Então se Henrique não está aqui, ele pode estar morto? -Talvez -suplicou- -Como assim? -Ele pode nem ter morrido, pode ser que tenha sido sequestrado pelos rebeldes do norte ou ate resgatado pelos guardas do palácio... -Então talvez nem o veja mais... -Sinto muito princesa. -Obrigada querida, mas acho que este é meu fim, nosso fim... -Nosso? -perguntou desentendida- -Me refiro a mim e ao Henrique, por mais que naquele dia fosse me casar com Fernando, meu coração pertence a Henrique e é ele quem eu amo. -Entendo, desculpe-me alteza mas tenho que ir, se me pegam aqui com você não sei o que me aconteceria, e eu tenho que fazer minhas obrigações se não serei punida. -Claro -conclui- Desculpe-me ter feito você perder tempo, mas agradeço de coração. -De nada alteza -e saiu as pressas- Estava sozinha mais uma vez, só de pensar nas possibilidades futuras ficava desesperada, mas era bom saber que tinha a Bea como amiga em um lugar como esse. Me pergunto o que essas pessoas fazem aqui, ja que são livres para escolher seu futuro sem castas. Me troquei, aquele vestido branco como a neve agora estava vermelho de sangue e sujo. Vesti roupas simples porém confortáveis, deixadas por Bea. Lembrei que a casta oito era separada do pais, ja que ficava em uma ilha do mesmo. A casta oito era composto por ladrões, assassinos, prostitutas, deficientes desamparados e moradores de rua. Na contagem mesmo, a casta oito não existia, na verdade as pessoas só consideravam até a casta seis. Saí daquele local, ao avistar a luz do sol, percebi uma realidade totalmente diferente, parecia estar em um local abandonado, o clima estava nublado, as pessoas andavam as pressas, não avistei nenhuma criança nas ruas, brincando ou fazendo qualquer outra coisa. Percebi também que as casas estavam em situação crítica, com muros destruídos até mesmo a uma janelas ou portas quebradas. Logo ne toquei o motivo daquelas pessoas não terem se quer mudado para uma cidade de verdade. O preconceito com as ex-castas das pessoas ainda existia, e seria muito dificil para um ex-oito ingressar em uma cidade em que a maioria seria de castas elevadas. Lembrei-me de um caso que vi uma vez em um noticiário, de um ex-seis ter montado uma padaria em um bairro de casta dois, e que teria sido insultado pelos moradores do bairro, causando o fechamento da loja. Estava pensando no fato desses preconceitos todos, quando fui empurrada e um homem com aparência de uns 40 anos apontava um revolver pra mim, estava em choque, mas ele gritava pedindo para que eu passasse tudo para ele. Até que um murro me fez cair no chão, batendo a cabeça muito forte, não vi mais nada. Acordei no mesmo local da outra vez, estava dolorida e com uma imensa dor de cabeça, vi Bea cuidando novamente de mim, não sei o que seria de mim aqui sem aquela mulher. Ela estava concentrada, quando um estrondo mais pra arrombamento nos deixou paralisadas. Vi a figura de Mark e mais dois homens entrando no sótão, com um olhar sanguínario, eles bateram em Bea e a levantaram dali, começei a chorar até que um dos homens acertou minha cabeça. So me veio a cabeça a imagem de Bea sendo arrastada. O que aconteceria com ela? E o que estava acontecendo comigo? *Continua...
Não, mas vou ver... Não entendo! No primeiro conto, saiu pequeno, pessoas falaram o fato e no segundo eu tentei aumenta, mas vcs falam agr q ta grande tbm '-' n entendo... Mas ok, vo diminuir das próximas vezes!
Aceita cara, o mundo e assim, ninguem vai estar satisfeito 100% com seu trabalho... tomei coragem pra ler ficou top manolo, parabens ae
Parte 2 - versão Henrique disponível! link: http://forum.craftlandia.com.br/ipb/index.php?/topic/570796-a-dama-de-branco-uma-revolta-vermelhapt-2/