guerra dos farrapos

Discussão em 'Botecolandia' iniciado por vitor emanoel g. h. s., 26 Agosto 2012.

Status do Tópico:
Não esta aberto para novas mensagens.
  1. vitor emanoel g. h. s.

    Afiliado:
    2 Maio 2012
    Mensagens:
    91
    Curtidas Recebidas:
    13
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    cachoeiras...
    Cubos:
    47.00
    Nick:
    LEOPARDO
    Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil[sup][1][/sup][sup][2][/sup], na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul[sup][3][/sup], e que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense[sup][4][/sup]. Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1° de março de 1845
    A revolução, de caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras: irradiando influência para a Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a Revolta denominada Sabinada na Bahia em 1837, ambas de ideologia do Partido Liberal da época. Inspirou-se na recém findada guerra de independência do Uruguai, mantendo conexões com a nova república do Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé. Chegou a expandir-se à costa brasileira, em Laguna, com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages. Teve como líderes: general Bento Gonçalves, general Neto, coronel Onofre Pires, coronel Lucas de Oliveira, deputado Vicente da Fontoura, Pedro Boticário, general Davi Canabarro, coronel Corte Real, coronel Teixeira Nunes, coronel Domingos de Almeida, major Vicente Ferrer de Almeida,coronel Domingos Crescêncio de Carvalho, general José Mariano de Mattos, general Gomes Jardim [sup][5][/sup], além de receber inspiração ideológica de italianos da Carbonária refugiados, como o cientista e tenente Tito Lívio Zambeccari e o jornalista Luigi Rossetti[sup][6][/sup], além do capitão Giuseppe Garibaldi, que embora não pertencesse a carbonária, esteve envolvido em movimentos republicanos na Itália.[sup][7][/sup]. A questão da abolição da escravatura também esteve envolvida, organizando-se exércitos contando com homens negros que aspiravam à liberdade.


    Antecedentes e causas
    [​IMG]
    Trecho do quadro A batalha dos Farrapos, de Wasth Rodrigues. Conflitos na História do Brasil
    - Império - Primeiro Reinado Guerra da Independência: 1822-1823 Independência da Bahia: 1821-1823 Confederação do Equador: 1824 Guerra contra as Províncias Unidas: 1825-1828 Revolta dos Mercenários: 1828 Período Regencial Federação do Guanais: 1832 Revolta dos Malês: 1835 Cabanagem: 1835-1840 Farroupilha: 1835-1845 Sabinada: 1837-1838 Balaiada: 1838-1841 Segundo Reinado Revoltas Liberais: 1842 Revolta Praieira: 1848-1850 Guerra contra Oribe e Rosas: 1851-1852 Ronco da Abelha: 1835-1845 Questão Christie: 1863 Guerra contra Aguirre: 1864 Guerra do Paraguai: 1864-1870 Questão Religiosa: 1872-1875 Revolta dos Muckers: 1874 Revolta do Quebra-Quilos: 1874-1875 Questão Militar: década de 1880
    A justificativa original para a revolta baseia-se no conflito político entre os liberais, que propugnavam modelo de estado com maior autonomia às províncias[sup][10][/sup], e o modelo imposto pela constituição de D. Pedro I, de caráter unitário. Além disso, havia disseminação de ideais separatistas, tidos por muitos gaúchos como o melhor caminho para a paz e a prosperidade, seguindo o exemplo da Província Cisplatina.
    O movimento também encontrou forças na posição secundária, tanto econômica como política, que a Província de São Pedro do Rio Grande ocupava no Brasil, nos anos que se sucederam à Independência. Diferentemente de outras províncias, cuja produção de gêneros primários se voltava para o mercado externo, como o açúcar e o café, a do Rio Grande do Sul produzia principalmente para o mercado interno. Seus principais produtos eram o charque e o couro, altamente tributados.[sup][10][/sup] As charqueadas produziam para a alimentação dos escravos africanos, indo em grande quantidade para abastecer a atividade mineradora nas Minas Gerais, para as plantações de cana-de-açúcar e para a região sudeste, onde se iniciava a cafeicultura[sup][5][/sup]. A região, desse modo, encontrava-se muito dependente do mercado brasileiro de charque, que com o câmbio supervalorizado, e benefícios tarifários, podia importar o produto por custo mais baixo[sup][11][/sup]. Além disso, instalava-se nas Províncias Unidas do Rio da Prata uma forte indústria saladeiril, da qual participava Rosas, e que, junto com os saladeros do Uruguai, que deixara de ser brasileiro depois da Guerra da Cisplatina, competiria pela compra de gado da região, pondo em risco a viabilidade econômica das charqueadas sul-rio-grandenses. Consequentemente, o charque rio-grandense tinha preço maior do que o similar oriundo da Argentina e do Uruguai, perdendo assim competitividade no mercado interno.[sup][12][/sup] A tributação da concorrência externa era uma exigência dos estancieiros e charqueadores[sup][11][/sup]. Essa tributação não era do interesse dos principais compradores brasileiros que eram os que detinham as concessões das lavras de mineração, os produtores de cana-de-açúcar e os cafeicultores, pois veriam reduzida a lucratividade das mesmas, por maior dispêndio na manutenção dos escravos.
    Há que considerar, ainda, que o Rio Grande do Sul era região fronteiriça aos domínios hispânicos situados na região platina. Devido às disputas territoriais nessa área, nunca fora uma Capitania Hereditária no período colonial e, sim, parte de seu território, desde o século XVII ocupado por um sistema de concessão de terras a chefes militares. Esses dispunham de capacidade de opor-se militarmente ao fraco exército imperial na região. Ainda mais, na então ainda recente e desastrosa Guerra da Cisplatina, que culminou com a perda da área territorial do Uruguai, anteriormente anexada ao Brasil, as posições dos militares e caudilhos locais foram sobrepujadas por comandos oriundos da corte imperial (como o Marquês de Barbacena). Os contatos frequentes, inclusive negócios do outro lado da fronteira, mostraram aos caudilhos locais as vantagens de uma república, com suas bandeiras de igualdade, liberdade e fraternidade trazidas da Revolução Francesa[sup][5][/sup]. Além disso a imposição de presidentes provinciais por parte do Governo imperial ia contra o direcionamento político da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul, criando mais um motivo de desagrado da elite regional.[sup][10][/sup]
    Também é preciso citar o conflito ideológico presente no Rio Grande do Sul, que havia sofrido diversas tentativas menores de criação de uma república, iniciando com as tentativas insanas de Alexandre Luís de Queirós e Vasconcelos, que proclamou a república três vezes no início do século XIX[sup][13][/sup], ou a Sedição de 1830, que visava a substituir a monarquia pela república em Porto Alegre e que teve a participação de diversos imigrantes alemães (Otto Heise, Samuel Gottfried Kerst e Gaspar Stephanousky), mas foi prontamente sufocada [sup][14][/sup].
    O descontentamento reinante na província foi objeto de diversas reuniões governamentais, especialmente a partir de 1831, quando começam a circular insistentes boatos sobre a separação da província visando a unir-se ao Estado Oriental, também preocupados com informações de que, na fronteira, se pregava a revolução, sendo prometida a liberdade aos escravos.[sup][13][/sup] No Uruguai vivia refugiado o padre Caldas, revolucionário da confederação do Equador, que mantinha um jornal de idéias republicanas, além de animada correspondência com os comandantes da fronteira, incluindo Bento Gonçalves.[sup][15][/sup]
    O conflito ideológico foi exacerbado com a criação da Sociedade Militar[sup][16][/sup], no Rio de Janeiro, um clube com simpatia pelo Império e fomentador da restauração de D. Pedro I no trono brasileiro[sup][15][/sup]. Um dos seus líderes foi o Conde de Rio Pardo, que ao chegar a Porto Alegre em outubro de 1833, fundou ali uma filial. Os estancieiros rio-grandenses não viam com bons olhos a Sociedade Militar e pediam que o governo provincial a colocasse na ilegalidade. Entre os protestos eclodiu uma rebelião popular, liderada pelos majores José Mariano de Matos e João Manuel de Lima e Silva que foi logo abafada e seus líderes punidos.

    Os Farrapos

    Farrapos ou farroupilhas foram chamados todos os que se revoltaram contra o governo imperial, e que culminou com a Proclamação da República Rio-Grandense. Era termo considerado originalmente pejorativo, já utilizado pelo menos uma década antes da Guerra dos Farrapos para designar os sul-rio-grandenses vinculados ao Partido Liberal, oposicionistas e radicais ao governo central, destacando-se os chamados jurujubas. O termo, oriundo do parlamento, com o tempo foi adotado pelos próprios revolucionários, de forma semelhante à que ocorreu com os sans-cullotes à época da Revolução Francesa. Seus oponentes imperiais eram por eles chamados de caramurus ou camelos[sup][6][/sup], termo jocoso em geral aplicado aos membros do Partido Restaurador no Parlamento Imperial.
    Em 1831, no Rio de Janeiro, havia os jornais Jurujuba dos Farroupilhas e Matraca dos Farroupilhas. Em 1832 foi fundado o Partido Farroupilha pelo tenente Luís José dos Reis Alpoim, deportado do Rio para Porto Alegre. O grupo se encontrava na casa do major João Manuel de Lima e Silva (tio de Luís Alves de Lima e Silva, que viria a ser o Duque de Caxias), casa esta que era sede também da Sociedade Continentino, editora do jornal O Continentino, ferrenho critico ao Império[sup][12][/sup]. Em 24 de outubro de 1833, os farroupilhas promoveram um levante contra a instalação da Sociedade Militar em Porto Alegre.[sup][17][/sup].
    Inicialmente, reivindicavam a retirada de todos os portugueses que se mantinham nos mais altos cargos do Império e do Exército, mesmo depois da Independência, respaldados pelo Partido Restaurador ou caramuru. Os caramurus almejavam a volta de D. Pedro I ao governo do Brasil.
    No entanto, é bom notar que entre os farrapos havia os que acreditavam que só tornando suas províncias independentes poderiam obter uma "sociedade chula", ou seja, administrada por provincianos. Havia, portanto, estancieiros, estancieiros-militares, farroupilhas-libertários, militares-libertários, estancieiros-farroupilhas, abolicionistas e escravos que buscavam a liberdade, e assim por diante, numa combinação e interpenetração ideológica sem fim. Inicialmente nem todos eram republicanos e separatistas, mas os acontecimentos e os novos rumos do movimento conduziram a esse desfecho.
    A maçonaria sulista, tendendo aos ideais republicanos[sup][18][/sup], teve importante papel nos rumos tomados, sendo que muitos dos líderes farroupilhas foram seus adeptos, dentre eles, Bento Gonçalves da Silva, com o codinome Sucre.[sup][12][/sup] Bento organizou outras lojas maçônicas no território rio-grandense, o que lhe havia sido permitido desde o ano de 1833.[sup][12][/sup]
    A Revolta Farroupilha


    [​IMG]

    [​IMG]Lenço Farroupilha. Acervo do Museu Júlio de Castilhos
    No ano de 1835 os ânimos políticos estavam exaltados. O descontentamento de estancieiros, liberais, industriais do charque e militares locais promoviam reuniões em casas de particulares, destacando-se a figura de Bento Gonçalves. Naquele ano foi nomeado como presidente da Província Antônio Rodrigues Fernandes Braga, que chegara ao posto pela indicação de Bento Gonçalves e, apesar de ser rio-grandense, passara tanto tempo servindo o Império na Europa e nos Estados Unidos, logo após seus estudos em Coimbra, que não tinha laços suficientemente sólidos estabelecidos no Rio Grande.[sup][19][/sup] Fernandes Braga, apesar de inicialmente ter agradado aos liberais, logo entrou em atrito. Na sessão inaugural da Assembleia Provincial, perante uma plateia majoritariamente hostil, acusou os liberais extremados de planejarem separar o Rio Grande do Sul do Império e uni-lo ao Uruguai[sup][20][/sup], mencionando Bento Gonçalves[sup][15][/sup] e referindo-se também a Lavalleja e ao seu mentor, o indigno Padre Caldas[sup][13][/sup]. Houve protestos e contra-protestos em sessões seguidas, Fernandes Braga ainda tentou corrigir-se e apaziguar os ânimos, mas já era tarde demais.[sup][15][/sup]
    Na noite de 18 de setembro de 1835, em uma reunião onde estavam presentes José Mariano de Mattos (um ferrenho separatista), Gomes Jardim (primo de Bento e futuro presidente da República Rio-Grandense), Vicente da Fontoura (farroupilha, mas anti-separatista), Pedro Boticário (fervoroso farroupilha), Paulino da Fontoura (irmão de Vicente, cuja morte seria imputada a Bento Gonçalves, estopim da crise na República), Antônio de Sousa Neto (imperialista e farroupilha, mas que simpatizava com os ideais republicanos) e Domingos José de Almeida (separatista e grande administrador da República), decidiu-se por unanimidade que dentro de dois dias, no dia 20 de setembro de 1835, tomariam militarmente Porto Alegre e destituiriam o presidente provincial Antônio Rodrigues Fernandes Braga.
    Em várias cidades do interior as milícias foram alertadas para deflagrarem a revolta. Bento comandava uma tropa reunida em Pedras Brancas, hoje cidade de Guaíba.[sup][15][/sup] Gomes Jardim e Onofre Pires comandavam os farroupilhas aquartelados, com cerca de 200 homens, no morro da Azenha[sup][15][/sup], o atual cemitério São Miguel e Almas. Também mantinham, no dia 19 de setembro de 1835, um piquete com 30 homens nas imediações da ponte da Azenha[sup][5][/sup], comandado por Manuel Vieira da Rocha, o cabo Rocha, que aguardava o amanhecer do dia 20 para investir, junto com o restante da tropa, contra os muros da vila. Porém Fernandes Braga ouvira alguns boatos e, desconfiado, mandou uma partida de 9 homens sob o comando de José Gordilho de Barbuda Filho, o 2° visconde de Camamu, fazer um reconhecimento durante à noite. Descuidados e inexperientes, os guardas imperiais se deixaram notar e foram atacados pelo piquete republicano e fugiram, resultando 2 mortos e cinco feridos. Um dos feridos, o próprio visconde, sujo e ensanguentado alertou Fernandes Braga da revolta.[sup][15][/sup] Eram 11 horas da noite de 19 de setembro de 1835.

    [​IMG]

    [​IMG]Regente Imperial Padre Feijó
    Fernandes Braga ainda tentou organizar uma resistência e, ao amanhecer, estava junto ao arsenal de guerra, hoje ponta do Gasômetro, tentando reunir homens para a resistência. Porém, até o meio da tarde somente 17 homens se apresentaram para defender a cidade, pois o 8° Batalhão de Caçadores, comandado por João Manuel de Lima e Silva havia se declarado revolucionário[sup][15][/sup]. Vendo a escassez de armas e munição, Braga resolveu fugir[sup][5][/sup] a bordo da escuna Rio-Grandense[sup][15][/sup][sup][21][/sup], seguido pela canhoneira 19 de Outubro, indo parar em Rio Grande, então maior cidade da Província, não sem antes voltar ao palácio do Governo, pegar alguns documentos e todo o dinheiro dos cofres provinciais.
    Os farroupilhas adiaram a investida combinada, devido ao inusitado da noite anterior. Somente ao amanhecer o dia 21 de setembro de 1835[sup][11][/sup], chegaram às portas da cidade Bento Gonçalves e os demais comandantes, seguidos por suas respectivas tropas. Porto Alegre abandonada, sem resistência, entregou-se aos revolucionários. No resto da província apenas alguns focos de resistência em Rio Pardo e São Gabriel, além de Rio Grande, mantinham os farroupilhas ocupados.
    A Câmara Municipal reuniu-se extraordinariamente para ocupar o cargo de Presidente. Na ausência dos vice-presidentes imediatos, assumiu o quarto vice, Dr. Marciano Pereira Ribeiro.[sup][22][/sup] Em 25 de setembro Bento Gonçalves expediu uma carta ao Regente Imperial, padre Diogo Antônio Feijó, explicando os motivos da revolta e solicitando a nomeação de um novo Presidente e comandante das armas.[sup][15][/sup] Os revoltosos davam, então, o conflito por encerrado.[sup][15][/sup]
    A reação imperial

    De Rio Grande, Fernandes Braga embarcou para o Rio de Janeiro em 23 de outubro[sup][5][/sup], capital do Império do Brasil. Uma vez na Corte, Braga passou a sua versão da história, bastante diferente da carta enviada por Bento Gonçalves. O novo indicado, José de Araújo Ribeiro[sup][22][/sup], veio acompanhado de um verdadeiro aparato de guerra: onze brigues e escunas, além de diversas canhoneiras, lanchas e iates[sup][21][/sup], carregados de armamento e muitos soldados imperiais, sob o comando do capitão de mar e guerra John Pascoe Grenfell.
    Araújo Ribeiro chegou a Porto Alegre no início de dezembro, devendo tomar posse em 9 de dezembro.[sup][15][/sup] Uma confusão em relação ao papel de Pereira Duarte no apoio à causa farroupilha fez com que fosse adiada a posse, retirando-se Araújo Ribeiro para Rio Grande, com intenção de retornar à Corte.[sup][15][/sup] Lá foi convencido por Bento Manuel e outros amigos a permanecer, com a promessa de apoio à Presidência[sup][15][/sup], tomando então posse perante a Câmara Municipal de Rio Grande, em 15 de janeiro de 1836[sup][5][/sup]. Bento Manuel, que havia apoiado a revolta inicial e ainda iria trocar de lado na disputa duas vezes, deslocou-se para o interior e depois para Porto Alegre com o intuito de cercá-la.[sup][15][/sup] Os liberais receberam a posse de Araújo Ribeiro como declaração de guerra, reunindo seus soldados que estavam dispersos desde outubro, sob a presidência de Marciano Ribeiro.[sup][15][/sup]
    Como Presidente Imperial da Província, Araújo Ribeiro tratou de recompor seu exército, reunindo oficiais gaúchos contrários aos farroupilhas, como João da Silva Tavares, Francisco Pedro de Abreu (o Chico Pedro ou Moringue), Manuel Marques de Sousa, mais tarde conde de Porto Alegre, Bento Manuel Ribeiro[sup][23][/sup], Manuel Luís Osório (hoje patrono da cavalaria do Brasil), e até mesmo contratando mercenários vindos do Uruguai. Administrativamente mandou fechar a Assembleia Provincial e destituiu Bento Gonçalves do comando da Guarda Nacional, nomeação feita por Marciano José Pereira Ribeiro, desautorizando-o. Iniciou-se aí a resistência em Rio Grande e a perseguição aos revoltosos.
    Em abril de 1836, o comandante-das-armas farroupilhas, João Manuel de Lima e Silva, prendeu o major Manuel Marques de Sousa, que foi trazido junto com os demais prisioneiros para o navio-prisão Presiganga. Na noite de 15 de junho de 1836, com a ajuda de um guarda corrupto, os prisioneiros foram soltos e, sob o comando de Marques de Sousa e com ajuda de Bento Manuel, os Imperiais retomaram a cidade de Porto Alegre das mãos dos farroupilhas.[sup][5][/sup][sup][15][/sup] Foram presos Marciano Ribeiro, Pedro Boticário e mais 32 revoltosos.[sup][15][/sup]
    Dias depois, Bento Gonçalves tentou retomar a capital, mas foi rechaçado e começou uma série de sítios ao redor da cidade que terminou definitivamente somente em dezembro de 1840.[sup][24][/sup] Sem o controle da capital e do único porto marítimo da província, os revoltosos estabeleceram quartel-general na cidade de Piratini.
    Em 21 de agosto, as tropas navais de Grenfell têm sua primeira vitória, com a tomada do forte do Junco[sup][25][/sup], num ataque comandado pelo capitão-tenente Guilherme Parker[sup][21][/sup], com o brigue-escuna Leopoldina, o patacho Vênus e seis canhoneiras, além de uma tropa de infantes comandados pelo coronel Francisco Xavier da Cunha[sup][26][/sup]. Cinco dias depois, o forte de Itapoã foi conquistado, deixando aberto aos imperiais o acesso fluvial a Porto Alegre.[sup][26][/sup]
     
    MegaSapatin curtiu isso.
  2. Extreming

    Extreming Razoavel

    Afiliado:
    12 Agosto 2012
    Mensagens:
    699
    Curtidas Recebidas:
    86
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Belo...
    Cubos:
    272.00
    Nick:
    Extreming
    WTF Resume isso aí..
     
  3. DMSMADSAN

    DMSMADSAN Neutro

    Afiliado:
    12 Novembro 2011
    Mensagens:
    317
    Curtidas Recebidas:
    16
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Saquarema
    Cubos:
    29.00
    Nick:
    Nao Cabe
    Wtf? nem vou ler muito grande
     
  4. Krijger

    Krijger Razoavel
    VIP

    Afiliado:
    13 Julho 2011
    Mensagens:
    782
    Curtidas Recebidas:
    58
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Cubos:
    10.00
    Nick:
    Krijgerr
    O fórum virou aula de historia agora?
     
  5. VictorAlo13

    Banido

    Afiliado:
    21 Janeiro 2012
    Mensagens:
    1,451
    Curtidas Recebidas:
    104
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Cubos:
    3.00
    Resume isso aí se quiserem que leia cara, além do mais isso não chama muito a atenção do pessoal daqui do fórum
     
  6. Metewss

    Metewss Excelente
    Banido

    Afiliado:
    22 Junho 2012
    Mensagens:
    2,035
    Curtidas Recebidas:
    332
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Sao Carlos - SP
    Cubos:
    830.00
    Nick:
    Lucasesf
  7. Stalker

    Stalker Razoavel
    VIP

    Afiliado:
    2 Outubro 2011
    Mensagens:
    467
    Curtidas Recebidas:
    68
    Curtiu:
    43
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Tubarão SC
    Cubos:
    75.00
    Nick:
    Ds_Stalker
    ctrl+c ctrl+v

    Cara, fórum para jogos, não para aula de história.
     
  8. Evil123

    Evil123 Bom
    Banido

    Afiliado:
    9 Abril 2012
    Mensagens:
    1,661
    Curtidas Recebidas:
    127
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Paraná
    Cubos:
    2.00
    Nick:
    EvilBer
    Tá idai ?
     
  9. Contrizinho

    VIP

    Afiliado:
    21 Novembro 2011
    Mensagens:
    2,054
    Curtidas Recebidas:
    197
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Ijui / RS
    Cubos:
    61.00
    Nick:
    contriz
    Skype:
    contrizinhow
    O bom que a gente nao aprende em historia neh? =D
     
  10. manomadruga

    VIP

    Afiliado:
    5 Janeiro 2012
    Mensagens:
    1,484
    Curtidas Recebidas:
    195
    Curtiu:
    76
    Sexo:
    Masculino
    Cubos:
    212.00
    Nick:
    Manomadruga
    Victor, tava com saudades de voce :3




    ctrl+c ctrl+v legal do wiki
     
  11. liara

    liara Craftlandiano
    Banido

    Afiliado:
    9 Janeiro 2012
    Mensagens:
    2,722
    Curtidas Recebidas:
    601
    Curtiu:
    480
    Sexo:
    Feminino
    Localização:
    Puteiro
    Cubos:
    523.00
    Nick:
    ThexInsaneq ~ LiaraK
    Facebook:
    http://www.facebook.com/liara.assumpcaokruger?ref=tn_tnmn
    Skype:
    liarakruger
    Twitter:
    tamas_idai
    Wikipédia mod on.

    Essa história pode até ser interessante mas...
    eu ja sei e.e

    Moro no RS como não vou saber?
     
  12. Matheus Rezende

    Matheus Rezende Excelente
    VIP

    Afiliado:
    11 Março 2012
    Mensagens:
    1,756
    Curtidas Recebidas:
    357
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Joinville-sc
    Cubos:
    103.00
    Nick:
    Kaamiikazeh
    Skype:
    matheuserezende
    Muito grande mas eu li , cara sou fissurado por esse assunto .
     
  13. Kromsu

    Kromsu Excelente
    Banido

    Afiliado:
    28 Agosto 2011
    Mensagens:
    4,311
    Curtidas Recebidas:
    480
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Cubos:
    349.00
    Nick:
    Kromsu
    Tou pouco me lascando pra historia do rio grande do sul viu? ¬¬ fidkik
     
  14. flavio2d

    flavio2d Razoavel

    Afiliado:
    24 Outubro 2011
    Mensagens:
    1,466
    Curtidas Recebidas:
    88
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    Garanhuns-Pe...
    Cubos:
    59.00
    Nick:
    flavio2d
    Skype:
    xflavio2d
    Aula de história, num fórum de jogos(um em especial) e ainda gigante desse jeito?
    '-'
     
  15. Pedrojerico

    Pedrojerico Razoavel

    Afiliado:
    23 Outubro 2011
    Mensagens:
    1,073
    Curtidas Recebidas:
    85
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Cubos:
    85.00
    Nick:
    Pedrojerico
    Skype:
    pedrojerico
    [font=comic sans ms']Uns carinha chego, viu us indio e fez amizadi dai os indio não trabalhava direito então viraram escravo, os portugues pegava nossas arvores Pau Brasil e construia tudo as coisa na costa do Brasil, depois resolveram entra mais pro centro e acharam muitos minerios de ouro dai criaram colonias la e buscaram escravos negros porque so os indios não dava.[/font]
     
  16. Gunmaster64

    Gunmaster64 Excelente
    VIP

    Afiliado:
    25 Janeiro 2012
    Mensagens:
    1,662
    Curtidas Recebidas:
    262
    Curtiu:
    195
    Sexo:
    Masculino
    Localização:
    RJ
    Cubos:
    36.00
    Nick:
    Gunmaster64
    Eu adoro história,teria ganhado meu respeito se...
    Não tivesse copiado descaradamente da wikipedia e dos outros sites que eu frequento
     
  17. Carlos13

    Carlos13 Bom
    VIP

    Afiliado:
    8 Fevereiro 2012
    Mensagens:
    1,436
    Curtidas Recebidas:
    134
    Curtiu:
    0
    Sexo:
    Masculino
    Cubos:
    94.00
    Nick:
    Carlos13
    Nossa, ele nem tirou as formatações do Wiki LOL kkk
    Muito interessante -n
     
Status do Tópico:
Não esta aberto para novas mensagens.